As proteinas
e os demais componentes do corpo estão em constante degradação e síntese. A manutenção da concentração de
proteína é feita pela sua síntese na mesma proporção em que é degrada. Bem,
diferentemente dos carboidratos e lipídios, os aminoácidos em excesso não podem
ser armazenados no organismo, sendo oxidados e excretados (uréia). Vale
ressaltar que, em um homem saudável, 400 gramas de proteínas são renovadas,
sendo que 100 gramas foram “perdidos” pela excreção, podendo ser supridos
através da alimentação.
Assim, a degradação de proteínas da
dieta e endogenas produz um conjunto de aminoácidos, que são precursores das
proteínas endógenas e de compostos nitrogenados não-proteicos. Os aminoácidos
em excesso são degradados, restando apenas suas cadeias carbônicas, que são
convertidas em compostos comuns ao metabolismo de lipídeos e carboidratos, e
remoção do grupo amino em forma de uréia.
Transaminação
O grupo amino é tirado pela sua
transferência para o alfa- cetoglutarato, formando glutamato e a cadeia carbônica é
convertida à alfa- cetoácido
AMINOACIDO + alfa-CETOGLUTARATO ----> alfa-CETOÁCIDO + GLUTAMATO
A enzima responsável é a
aminotransferase ou transaminase e se encontra na mitocôndria e no citossol,
sendo que nos tecidos tem como aceptor do grupo amino o alfacetoglutarato, que forma o glutamato. Mas possui afinidade,
também, com o oxaloacetato, que é formado através do ciclo de Krebs, e forma o
aspartato. Essas enzimas aceitam como doadores do grupo amino vários
aminoácidos. O nome da aminotransferade vem do aminoácido que com que tem maior
afinidade e o melhor exemplo é o da alanina aminotransferase (TGP)
ALANINA + alfa-CETOGLUTARATO ----> PIRUVATO + GLUTAMATO
Podemos concluir, então que o glutamato é um produto em
comum às reações de transaminação, tendo um reservatório temporário de grupo
amino, vindo de vários aminoácidos.
Depois dessa 1ª etapa, o resíduo de nitrogênio será
levado ao fígado para reutilização ou excreção, sendo que os grupos amino são
usados de forma econômica nos sistema, pois só alguns microorganismos conseguem
transformar N2 em formas úteis biologicamente. Com isso, pode haver
liberação de amônia, que é extremamente tóxica para os tecidos .
Tem 2 formas para remover o grupo amino, sendo essas:
- · DESAMINAÇÃO: só no fígado o grupo amino será convertido em amônia, restaurando o transportador. Ah, isso acontece na mitocôndria, pois lá não vai provocar grandes danos ao organismo. Daí, uma parte dessa amônia é reciclada e utilizada em vários processos, porem o fígado faz transformação para haver uma forma correta de excreção.
- · TRANSAMINAÇÃO: acontece nos tecidos para doar os grupos amino dos aminoácidos para outros que funcionarão como carreadores. o aminoácido formado é o glutamato.
Porem, há 9 aminoácidos (asparagina, glutamina, glicina, lisina,
histidina, metionina, prolina, serina e treonina) que não tem suas vias
degradativas iniciadas pela transaminação com o alfa- cetoglutarato, tendo seu grupo amino removido por reações
especificas. Mas possuem em comum a forma de remoção desse grupo que no decorrer
das vias degradativas, o grupo amino
pode ser liberado como glutamato por transaminação de um intermediário com alfa-cetoglutarato ou como NH4+, através de reações
por desaminação. Assim, na degradação dos aminoácidos, o grupo amino é
transformado em aspartato e NH4+- precursores as uréia.
A uréia é o principal produto excretado do metebolismo de mamíferos
da terra, sendo que um humano tem 30 gramas excretadas por dia. Mas a formação
da uréia acontece a partir da amônia da desaminação, através da conversão de
ornitina em arginina, que corresponde ao CICLO DA URÉIA.
Esse ciclo começa dentro das mitocôndrias dos
hepatócitos, sendo que três passos acontecem no citossol . Dois grupos amino
são inseridos no ciclo, sendo o primeiro
proveniente da amônia que é empregada na síntese de carbamil fosfato e HCO3-
da respiração da mitocôndria, e o segundoé proveniente do aspartato que veio da
mitocôndria por transaminação e foi para o citossol. O grupo carbamil tem
grande potencial de transferencia e é útil na transferência do g. amino pra
onitina, dando inicio ao ciclo. O gasto final é alto, pois é preciso de 4
fosfatos com grande enegia e há produção de apenas 1 molécula de uréia.
Thaís Fernandes
explicação melhor impossível, me ajudou muito, minha professora não possui nenhuma didática (não depreciando ela, pois como pessoa é maravilhosa). Enfim muito, muito obg!
ResponderExcluirNossa essa é a melhor explicação ja procurei em tudo que é canto, obg
ResponderExcluirproteinas e preciso ao nosso organsmo.
ResponderExcluira ciencia das proteinas ao nosso horganismo, como ovos mandioca cozida e muito mais.
ResponderExcluirmemorial hospital of toronto
ResponderExcluirbom dia, como posso usar o metabolismo de proteina na caracterização metabolica?
ResponderExcluirmario sergiocortella, filosfo
ResponderExcluirWALER ALLEMAN MEDICO E FILOSFO.
ResponderExcluirshow
ResponderExcluirtudo a vida a boa alimentaco, sono rem o bom humor ser bom carater, e muito mais faz parte de nosso metabolismo
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSAUDE DAS PROTEINAS
ResponderExcluirpoderiam colocar as referencias utilizadas
ResponderExcluirC
ResponderExcluiroisa mas clara para entender gostei
Cade as referencias??
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