Neste
post será abordado o feito do excesso de ferro no nosso metabolismo, além do feito do excesso dele e o que deve ser feito para evitar o aumento de sua concentração no sangue
(respondendo a pergunta do what n ask!).
O
Ferro é um micronutriente que tem uma grande capacidade de doar e receber
elétrons. Essa sua capacidade é o que faz dele um componente essencial em
diversas enzimas, citocromos e para o transporte de oxigênio. Porém, quando
livre no nosso organismo, é esse seu poder de oxidar e reduzir que pode
torná-lo tóxico. Isso se deve ao fato dele participar de reações de formação de
radicais livres.
Ele
é o principal catalisador da reação de Fenton, reação em que o Fe+2
reage com peróxido de hidrogênio, formando um radical livre muito potente, o
radical hidroxil. Por causa disso, o nosso organismo mantêm a concentração de
ferro livre baixa.
O
nosso corpo normalmente consegue manter as concentrações de ferro baixas por
dois principais motivos. O primeiro deles é porque o Fe+3 é insolúvel
em água e o Fe+2 participa na formação de radicais livres. Então, para
prevenir isso, o nosso organismo normalmente mantém sempre o ferro ligado a proteínas.
Isso permite que o ferro não fique livre no corpo e seja capaz de produzir
espécies reativas.
Existem
dois tipos de excesso de ferro em nosso organismo, o que ocorre por questões de
natureza genética e ou pela elevada ingestão desse micronutriente.
É
possível perceber que uma pessoa possui uma taxa de ferro mais elevada por questões
genética, quando o resultado de ferritina sérrica continua elevada mesmo depois
de se reduzir a ingestão desse micronutriente. O problema desse tipo de excesso
é que não existem medidas a serem tomadas para reduzir essas taxas.
O
outro tipo de excesso de ferro já é causado pela grande quantidade de ferro ingerida.
Diferentemente do outro tipo de excesso ferro, as taxa desse micronutriente
podem ser diminuídas. Para isso é necessário a menor ingestão de ferro, além da
diminuição do consumo de substancias que aumentam a absorção e o maior consumo
de alimentos que irão diminuir a absorção dele.
Um
bom exemplo de substância que deve ser evitada nesses casos é a vitamina C,
pois, como explicado no outro post, essa vitamina tem a capacidade de aumentar
a absorção do ferro inorgânico. Dessa forma, se a pessoa está com excesso de
ferro em seu organismo, ele deve evitar ingerir alimentos que contenham ferro
ao mesmo tempo da vitamina C.
Em
contra partida, essas pessoas deverão ingerir alimentos que diminuem a absorção
desse micronutriente, como as fibras e metais divalentes, como o cálcio, magnésio,
entre outros.
O
problema do excesso de ferro é que ele está relacionado a algumas condições clínicas:
“neoplasias, cardiomiopatia, ateroesclerose, maior severidade de infartos, doenças
hepáticas crônicas, diabets tipo 2, hipertensão, falência renal aguda,
desenvolvimento de tireoidite subaguda e maior gravidade de infecções.” (Moreira,
2009)
Por
estes motivos, é necessário tomar cuidado com a concentração de ferro no nosso
organismo, pois tanto o excesso quanto o suas deficiência podem causar
problemas no nosso metabolismo.
Bruna Mundim
Bruna Mundim
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